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Confinamento, ansiedade e depressão


Confinamento faz aumentar casos de ansiedade e depressão. Saiba como se proteger


Por Suprevida


A crise do coronavírus e as medidas restritivas que muitos países estão adotando para conter o surto podem ter um impacto negativo na saúde mental e no bem-estar das pessoas. Esse foi um alerta feito recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Isolamento, distanciamento físico, fechamento de escolas e locais de trabalho são desafios que nos afetam, e é natural sentir estresse, ansiedade, medo e solidão nesse momento", disse o diretor da filial europeia da OMS, Hans Kluge, ao EU Observer.

À medida que mais e mais pessoas são obrigadas a permanecer em quarentena ou isolamento em casa, seja porque estão contribuindo para achatar a curva, seja porque estão com uma possível ou comprovada infecção por coronavírus, especialistas têm relatado um aumento expressivo do número de casos de ansiedade e depressão, só para citar dois dos problemas psíquicos mais prevalentes desde que as recomendações para o isolamento social começaram, em março aqui no Brasil. “Nós veremos uma grande quantidade de problemas mentais a partir dos próximos 12 meses e nós precisamos ser capazes de lidar com isso”, disse a médica Kate Baddock ao News Hub.

A importância de estudar esse momento
A OMS conclamou pesquisadores a fazerem estudos sobre esse momento. De acordo com a organização, é fundamental ter dados sobre saúde mental nesse período de pandemia, pois isso vai ajudar tremendamente médicos, psicólogos e psiquiatras tratar não só quem precisa e quem vai precisar de ajuda, mas também ter dados para se porventura alguma outra pandemia ocorrer no mundo no futuro.

Pensando nisso, um grupo internacional de cientistas lançou uma plataforma para coletar informações. O questionário on-line está disponível em 25 línguas, incluindo o português. Os pesquisadores esperam que pelo menos mil pessoas de mais de 70 países, inclusive o Brasil, respondam às perguntas, permitindo a comparação de dados inéditos.

A ideia é que as pessoas respondam ao questionário novamente daqui a um ano, para que os cientistas possam avaliar como a pandemia foi assimilada emocionalmente pela população. O questionário também vai servir de comparação entre países, para saber como cada população local reagiu ao isolamento social.

Casos de ansiedade dobram no Brasil
Uma pesquisa feita online pelo psicólogo Alberto Filgueiras, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mostrou que a incidência de sintomas de depressão, ansiedade e estresse dobrou da primeira para a quarta semana de quarentena. “Enquanto inicialmente a prevalência girava em torno de 4% a 5% para sintomas de depressão e ansiedade, na segunda pesquisa ela cresceu para algo de 7% a 8% — disse o psicólogo ao GLOBO.

Mas, afinal, o que é ansiedade? Ansiedade é o medo de alguma coisa não muito bem definida. É diferente, por exemplo do medo de voar de avião ou o medo de morrer da COVID-19. A ansiedade justamente é algo que explodiu com o confinamento porque não sabemos exatamente como seremos impactados ou quão ruins as coisas poderão ficar. “A incerteza é a mãe da ansiedade”, disse a psicóloga Natalie Dattilo ao Business Insider.

Ansiedade não é uma doença, mas pode se tornar uma, caso ela comece a afetar negativamente a vida do ansioso.


O que se pode fazer?
Há meios naturais e artificiais para controlar a ansiedade. O mais famoso meio artificial são os remédios ansiolíticos, prescritos por um especialista quando a ansiedade começa a impactar negativamente a vida de alguém.

Quantos aos meios naturais, são dicas de coisas que podemos fazer no nosso dia a dia. Veja só:


1. Limite o seu acesso aos canais de informação
Essa é uma dica especialmente importante para quem já sofria com ansiedade antes da pandemia. Ler o tempo todo as reportagens que enfatizam repetidamente a disseminação do coronavírus e o aumento do número de mortos é um combustível para a ansiedade.

Sim, é importante manter-se informado, mas não precisa olhar as notícias quatro, cinco vezes ao dia. Basta uma vez, e, de preferência, não faça isso próximo da hora de dormir. Uma das coisas que a ansiedade gera é problema para dormir.

Busque fontes confiáveis de notícias. Tem muita, mas muita fake news rolando. A maioria dos portais de notícias estão dando acesso gratuito às notícias sobre o coronavírus.

2. Faça o que estiver ao seu alcance para se proteger
Fazer coisas concretas para se proteger é um antídoto para a ansiedade. Se a gente fizer o que estiver ao nosso alcance para nos proteger e proteger a quem amamos, já é meio caminho andado para o controle da ansiedade.

3. Faça coisas que você gosta
Quando estamos preocupados e ansiosos, costumamos parar de fazer as coisas que gostamos. Concentre-se em coisas que deixam você relaxado e lhe dão prazer. Pode ser cozinhar, pode ser ver uma série, pode ser ler um livro.

Se você não pode fazer as coisas que gostava antes da pandemia, pense em como poderia adaptá-las ou tente algo novo. Existem muitos tutoriais e cursos gratuitos on-line. Muita gente está criando novas maneiras de se divertir e relaxar.

4. Mantenha-se conectado com as pessoas
Distanciamento social não significa que você deva ficar isolado de quem gosta. Dá para se conectar virtualmente por uma série de plataformas e também dá para telefonar para a família e os amigos. Manter um relacionamento saudável com as pessoas em quem confiamos é importante para o nosso bem-estar mental.

Não use o cigarro ou o álcool para lidar com suas emoções. Em vez disso, converse com alguém em quem confia. Lembre-se: todos estamos passando por momento bem parecidos. Abrir-se sobre as suas emoções com alguém ajuda muito.

E se você acha que conversar com um amigo ou familiar não está contribuindo para baixar a sua ansiedade, busque ajuda. O Conselho Federal de Medicina passou a permitir a telemedicina nesse período da pandemia. Muitos profissionais da área de saúde mental estão atendendo virtualmente.

5. Não ignore os sintomas físicos da ansiedade
A ansiedade não afeta só a mente, mas o corpo também. Entre os sintomas mais comuns estão a taquicardia, boca seca, pensamento girando rápido na cabeça, suor, falta de ar.

Não ignore esses sinais. Uma coisa que ajuda muito é respirar profundamente, inspirando e expirando lentamente. Sente-se e inspire e expire por 10 segundos. Então repita.

Meditar é outra prática que vários estudos mostraram trazer grandes benefícios para quem está ansioso. Há, na internet vários tutoriais gratuitos. Dá uma pesquisada.

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