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Coronavírus como lidar com a ansiedade e o isolamento social


Coronavírus como lidar com a ansiedade e o isolamento social


Por Suprevida

O rápido avanço do novo coronavírus no Brasil agora demanda que todas as pessoas acima de 60 anos fiquem em casa. Quem tem algum sintoma de gripe também. É importante reforçar que não há testes suficientes para todo mundo, o que significa que só será testado quem apresentar a forma mais grave da doença.

Já são mais de 160 mil casos confirmados no país. Ultrapassamos 11 mil mortes – dados até o dia 11 de maio. No mundo, segundo o boletim também do dia 11 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 4 milhões de pessoas estão infectadas. No planeta, são quase 282 mil mortes.

Em tempos em que a única maneira de deter a propagação do SARS é o auto-isolamento, a pergunta que todos se fazem nesse momento é: como lidar com a quarentena sem que isso afete a nossa saúde mental?

Para muitos jovens, ficar em casa pode parecer moleza. Netflix, celular na mão, não precisar mais cumprir compromissos sociais que são um tédio. Mas será que interromper uma rotina para permanecer em casa por sabe-se lá quanto tempo é realmente fácil?

E para os demais de nós que não tem um companheiro ou companheira e que vive sozinho em casa? No Brasil, entre 2005 e 2015, o número de pessoas vivendo sozinhas saltou de 10,4% para 14,6% da população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior parte dos que vivem sem companhia são idosos – quase 45%. Para esses 30 milhões de pessoas, como lidar isso?

Somos humanos
Como seres humanos, precisamos de interação social. Faz parte da nossa natureza.  “O contato social é uma necessidade humana fundamental, por isso sofremos mental e fisicamente sem ele”, disse Jud Brewer, neurocientista, psiquiatra da Brown University (EUA) à Health .

Do ponto de vista de saúde mental, o que os especialistas têm chamado a atenção é para a ansiedade e para a depressão que podem surgir com o distanciamento social e, com elas, a dificuldade para dormir, a mudança no humor, entre outros sintomas.

O isolamento social também pode intensificar fragilidades que já existiam antes, diz o Jornal da USP. Por exemplo, para pessoas com transtornos de personalidade, é possível que a quarentena possa ter um efeito tranquilizador, pois elas se sentem mais protegidas em casa. Também é possível que o isolamento intensifique algumas questões presentes nesses distúrbios. “Um dos maiores riscos, particularmente em momentos como esses, é que há uma tendência a se perder em pensamentos negativos”, relatou Art Markman, professor de psicologia Universidade do Texas à Health.

O que fazer?
O propósito do isolamento social é ficar fisicamente distante uns dos outros. Isso não significa ficar absolutamente isolado do mundo e muito menos solitário. Eis o que você pode fazer para manter a saúde da cabeça.

Vivemos num mundo digital, mas, como seres humanos, precisamos do contato. Aproveite a tecnologia para conversar “olho no olho”. Pode ser pelo Skype ou mesmo pelo WhatsApp. Marque com os amigos queridos ou com a família um encontro por vídeo a distância. Faça um bate-papo por vídeo com o pessoal do trabalho. “Não ficarei surpreso se ao final descobrirmos que muitos de nós conseguiram aprofundar os seus relacionamentos porque a crise nos forçou a usar novos canais de comunicação", afirmou Jud Brewer.

Com tanta fake news circulando pelas redes sociais, misturadas às notícias verdadeiras, e com o endurecimento progressivo das medidas por parte das autoridades de saúde municipais, estaduais e federais, é fácil sucumbir ao medo e à incerteza.

“Meu conselho para lidar com isso é o mesmo para todos os eventos e possibilidades assustadoras que a vida nos traz: analise os fatos - mesmo os difíceis - porque a ansiedade aumenta e a imaginação floresce quando estamos mal informados", sugere ao The New York Times a psicóloga especialista em ansiedade Harriet Lerner.

Consulte fontes confiáveis: o Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal e Estadual da Saúde, a OMS, a grande imprensa e a SUPREVIDA.

Mas não exagere, pois muita informação pode agravar o estresse. Imponha-se limites. Primeiro, no número de fontes que você usa para buscar informações. Em segundo lugar, limite a quantidade de tempo que você gasta checando informações. Procure se atualizar em horários específicos, no máximo uma ou duas vezes do dia, recomenda a OMS. O fluxo constante de notícias durante uma pandemia pode nos deixar ainda mais ansiosos.

Pode parecer bobagem, mas nesses momentos muita gente esquece de si mesma. “Tudo o que está sob o guarda-chuva do autocuidado é essencial agora”, diz a doutora Lerner ao The New York Times. Procure manter rotinas regulares que tragam conforto e estabilidade.

Você costumava ir à ginástica? Pois vários aplicativos e até mesmo academias estão oferecendo programas de exercícios gratuitos para assistir na TV, celular ou tablet.

Ioga e meditação são ótimas práticas e há várias opções de aplicativos disponíveis, muitos deles de graça. Considere ainda iniciar outras atividades, como fazer um diário, cantar, desenhar etc.

Você pode aproveitar esse momento para aprender algo novo. Educação continuada é fundamental hoje em dia, em que o avanço tecnológico e digital é mais rápido do que conseguimos acompanhar. Muitas plataformas estão oferecendo uma série de cursos gratuitos:

Casa do Saber - Disponibilizou todo o seu conteúdo de graça até o dia 18 de abril Tem aulas sobre ciência, filosofia, gestão de negócios, entre outros. 

Universidade Harvard (Estados Unidos) - Oferece vários cursos online, para que consegue acompanhar em inglês.

SENAI – No site da instituição, é possível se inscrever para alguns cursos, como Economia Circular e Blockchain.

FGV – Nem todos os cursos são gratuitos, mas a Fundação Getúlio Vargas liberou 55 cursos, nas áreas de Gestão de Pessoas, Sustentabilidade, Marketing, Educação, entre outros. A plataforma está com alguma instabilidade devido ao grande número de acessos, informa a FGV.

É bem possível que você esteja com medo de se sentir sozinho, mas procure pensar em quem está em uma situação mais vulnerável do que a sua. Talvez alguém do seu círculo de relacionamento tenha depressão ou algum outro distúrbio psíquico. Faça um esforço para entrar em contato com eles do mesmo modo que você gostaria que alguém entrasse em contato com você.

“Pense em pessoas que talvez não tenham pessoas com quem conversar ou estejam doentes. Se você conhece pessoas que podem estar lutando economicamente, entre em contato e informe que não estão sozinhas”, sugere o doutor Markan à Health. Pode ser uma tia, o seu avô, um amigo solteiro. Não importa. As relações interpessoais são uma ferramenta poderosa para acalmar o espírito.

Se você gosta de fazer ou repassar memes, continue a fazê-lo, desde que, claro, os memes não façam piada com a situação de quem está doente ou fragilizado. Essa é uma situação sem precedentes e, ainda que trágica, é possível manter o senso de humor.

A história já mostrou que em outras situações iguais ou piores do que as que estamos vivendo aqueles que mantiverem o senso de humor foram os que mais conseguiram manter a sua saúde mental.

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