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Pneumonia: saiba a diferença entre a causada pelo coronavírus e a convencional


Pneumonia: saiba a diferença entre a causada pelo coronavírus e a convencional


Por Suprevida


A COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus, começou a surgir no final de 2019, quando médicos chineses de Wuhan perceberam que havia várias pessoas com casos de pneumonia que não tinham uma causa conhecida.
Ao pesquisarem aqueles pacientes, eles descobriram que a causa era um vírus novo, nunca antes identificado. O vírus foi chamado de Sars-CoV-2, sigla para Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% das pessoas com COVID-19 se recuperam sozinhas, sem a necessidade de atendimento médico. Uma parcela menor, entretanto (gira em torno de 1 em cada 5), fica bastante doente e com muita dificuldade de respirar.

O que acontece?
O novo coronavírus ataca principalmente o nosso aparelho respiratório. A palavra é principalmente, porque os cientistas e médicos estão descobrindo que ele também ataca outras partes do corpo.

O vírus ataca todo o nosso aparelho respiratório, das vias mais altas - laringe e traqueia, por exemplo – até os pulmões. Os médicos dizem que o coronavírus faz com que o revestimento de todas as vias que conduzem o ar entre os nossos pulmões e a parte externa do corpo fiquem feridas, levando a uma inflamação. A inflamação, por sua vez, irrita os nervos dessas vias. Assim, qualquer mínima irritação – pode até ser um pozinho – faz com que a pessoa doente tussa.

À medida que a doença avança e o coronavírus vai se multiplicando, ele acaba por chegar aos pulmões propriamente ditos. Quando eles são infectados pelo vírus, eles respondem fabricando substâncias inflamatórias.
É importante lembrar que qualquer reação do nosso corpo a um invasor (nesse caso, o Sars-CoV-2) é uma inflamação. É nesse momento em que os pulmões inflamam e começam a liberar substâncias inflamatórias e fluidos que surge a pneumonia.

O que é pneumonia
Pneumonia nada mais é do que uma infecção dos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Além do coronavírus, outro vírus que pode causar pneumonia é o Influenza, aquele que causa gripe. Por isso é fundamental que pessoas mais suscetíveis a ficarem gripadas se vacinem todos os anos. O vírus Influenza pode causar uma pneumonia grave, que pode levar à morte.

Para você ter uma ideia de como são os pulmões, pense num cacho de uvas. O pulmão é o cacho, mas ele é formado de milhões de minúsculos sacos onde ocorrem as trocas gasosas – entra oxigênio quando inspiramos e sai gás carbônico, quando expiramos. Os sacos são chamados alvéolos. Na nossa comparação, seria cada uma das uvas.

A infecção causada pelo organismo invasor (o Influenza ou o coronavírus) leva os alvéolos a ficarem inflamados e a se encherem de líquido ou pus. Isso dificulta a entrada de oxigênio no sangue. Isso reduz a capacidade do nosso organismo absorver oxigênio e se livrar do dióxido de carbono. 

Por isso quem está doente tem dificuldade para respirar, os níveis de oxigênio vão caindo e muitas vezes o doente tem de ser colocado em um respirador. Essa geralmente é a causa de morte por pneumonia grave.

A pneumonia causada pelo coronavírus é diferente?
Sim, existem algumas diferenças. A maioria dos tipos de pneumonia que se conhece, inclusive aquelas que exigem a hospitalização do doente, são causadas por bactérias e respondem ao tratamento com antibiótico.

Como já sabemos, ainda não se descobriu nenhum remédio eficaz contra o coronavírus. Ou seja, quem desenvolve a forma grave de COVID-19 e precisa ser entubado, vai contar apenas com seu próprio sistema de defesa e da ajuda do respirador para se recuperarem.

Outra diferença é que a pneumonia por coronavírus tende a afetar todos os dois pulmões, em vez de apenas pequenas partes, como na pneumonia convencional. Quando alguém com coronavírus começa a sentir falta de ar, deve dirigir-se imediatamente ao hospital, porque poderá estar progredindo para a forma grave da doença.

Lá, os médicos vão fazer uma análise clínica, baseada no quanto essa pessoa está com falta de ar e no quanto ela sente desconforto respiratório. Também é pedido uma tomografia computadorizada dos pulmões, para verificar quantos por cento desses órgãos já estão comprometidos pelo vírus. Essas imagens são chamadas de “vidro fosco”.

Segundo disse a pneumologista Margareth Dalcomo, da Faculdade de Saúde Pública da Fiocruz, à Band, se menos de 20% dos pulmões estiverem comprometidos, o doente consegue ir para casa, pois o seu próprio sistema de defesa dará conta de debelar a pneumonia.

Agora, se o comprometimento dos pulmões for maior do que 50%, o doente corre o risco de ter uma insuficiência respiratória – não respira direito e precisa fazer um grande esforço para respirar. Por isso, o procedimento é entubá-lo e colocá-lo em ventilação mecânica. O respirador força o oxigênio a entrar no corpo, algo que sozinha a pessoa não conseguiria.

Os médicos afirmam que a evolução da pneumonia causada pelo coronavírus é surpreendente, muito rápida e repentina. Por exemplo, o doente um dia está bem estável e no dia seguinte já apresenta uma queda brusca da oxigenação do sangue, precisando ser entubado.

Outra diferença é o tempo que o doente precisa ficar com o ventilador. Numa pneumonia convencional, com raras exceções, o tempo que o doente necessita ficar entubado é menor, mesmo em casos considerados graves. No caso da COVID-19, o paciente pode chegar a ficar entubado por no mínimo 2 semanas.

Se o doente evolui bem, os médicos realizam um procedimento chamado desmame do ventilador. Isso significa que a máquina vai sendo retirada aos pouquinhos. Infelizmente, os nossos pulmões se acostumam com o fato de não terem de trabalhar 100% sozinhos – eles ficam preguiçosos. Por isso, a máquina tem de ser tirada lentamente para que os pulmões reaprendam a trabalhar sozinhos.

Por causa de todas as particularidades, a internação de um paciente com COVID-19 exige um suporte de terapia intensiva bastante sofisticado, de acordo com a Doutora Margareth. Além do controle e do tratamento de todas as complicações que decorrem dessa pneumonia – sepsis, complicações vasculares, entre outras.

Após um caso grave de COVID-19, os pulmões de uma pessoa doente podem se recuperar, mas não da noite para o dia. Pode levar de 3 meses a um ano para que a função pulmonar de alguém que ficou doente retorne aos níveis anteriores ao COVID-19.

Vacinação: fundamental
Uma das grandes medidas que foram tomadas este ano foi a antecipação da campanha de vacinação contra gripe, reduzindo as chances de as pessoas que fazem parte do grupo de risco, estarem expostas a uma possível pneumonia. Idosos, grávidas e crianças são mais suscetíveis a ficarem gripados.

Portanto, se você é parte do grupo de risco e ainda não tomou vacina este ano, procure fazê-lo logo.

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