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O que já aprendemos sobre o coronavírus e a COVID-19 desde dezembro


O que já aprendemos sobre o coronavírus e a COVID-19


Por Suprevida

“Por definição, um novo vírus significa que nós estamos aprendendo à medida que o tempo passa. Nós aprendemos bastante, mas ainda há muita coisa que nós não sabemos”. Com essa frase, Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) resume a posição dos cientistas do mundo todo frente ao novo coronavírus e à COVID-19.

Muito tempo já se passou desde que a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan, na China, relatou uma série de casos de pneumonia. Foi no dia 31 de dezembro de 2019. Foi nesse momento em que se constatou haver um novo tipo de coronavírus por trás daqueles casos de pneumonia.

No dia 10 de janeiro de 2020, a mesma Comissão de Saúde anunciou que das 41 pessoas que haviam contraído a doença, uma havia morrido. Foi a primeira vítima conhecida.

Vários dos primeiros casos da doença foram detectados em pessoas ligadas a um mercado de animais vivos localizado em Wuhan. Além disso, já se sabe que mais de 60% das novas doenças que surgiram nos últimos anos chegaram ao homem através de animais, principalmente morcegos. Por isso acredita-se que o Sars-Cov-2 tenha chegado até nós por um morcego ou por um pangolim, uma espécie de mamífero.

Desde então, o vírus se espalhou para praticamente todas as partes do planeta, infectou mais de 11 milhões de pessoas e já matou 532.340 pessoas, segundo o boletim do dia 6/7 da Organização Mundial da Saúde.

O que aprendemos até agora? Muita coisa. Mas ainda há muito, muito o que se descobrir, como bem disse Tedros Adhanom. Veja, a seguir, o que já se sabe a respeito do SARS-Cov-2 e da COVID-19, a doença que ele causa:

1. Ainda vamos conviver com o coronavírus por um bom tempo
A única maneira de interromper a disseminação do novo coronavírus de uma vez por todas seria com a chegada de uma vacina e com a vacinação em massa da população mundial.
O vírus, ao contrário de qualquer outro organismo vivo - e até das bactérias - não consegue se multiplicar sozinho. Ele precisa usar as ferramentas de outro organismo vivo para se replicar. E as ferramentas que ele usa são as contidas nas células de um ser vivo. No nosso caso, ele invade as nossas células e sequestra o que ele precisa para fazer cópias de si mesmo.
A doença causaria menos pânico se houve um tratamento realmente eficaz para a COVID. Ainda não existe. Algumas drogas estão mostrando efeitos animadores, mas ainda bem pequenos.

2. Teremos de usar máscaras e evitar aglomerações por um bom tempo
Ninguém tem mais dúvida de que o uso de máscaras pode impedir que alguém que tenha sido contaminado com o vírus espalhe para quem é saudável. Como muitas das pessoas carregam o coronavírus sem ter sintoma, é preciso que todos nós - absolutamente todos nós - usemos máscara ao sair de casa.

Infelizmente, o uso de máscaras está sendo feito de forma errada por muitas pessoas aqui no Brasil. Temos visto fotos de pessoas com a máscara pendurada na orelha, ou caída no pescoço ou até só sobre a boca. Outras, acham que não é importante e simplesmente não estão usando.
Qualquer máscara é bem vinda. Usá-las é melhor do que nada. Como o coronavírus normalmente infecta as pessoas ao entrar no corpo pela boca e pelo nariz, a cobertura dessas áreas pode atuar como a primeira linha de defesa contra o vírus.

Mas já se sabe que algumas máscaras são eficientes que outras. As máscaras N95 de alto grau são capazes de filtrar pelo menos 95% das partículas com 0,3 mícron de diâmetro quando usadas adequadamente. Um mícron, para se ter uma ideia, é a milionésima parte de 1 metro. Pegue um metro e imagine dividi-lo em 1 milhão de partes. Cada uma dessas partes corresponde a 1 mícron.

Um estudo mostrou que as máscaras N95 são capazes de barrar mais de 90% das partículas virais , mesmo que tivessem cerca de um quinto do tamanho de um coronavírus. As máscaras cirúrgicas, por exemplo, barram entre 50% a 80% das partículas virais, enquanto as de pano, entre 10% e 30% (dependendo se possuem 1 ou 3 camadas de tecido).

Existem vários tutoriais na internet ensinando a fazer máscaras caseiras com fronha, filtro de café, entre outras coisas. Existe uma maneira de descobrir se um tecido é bom para ser usado para confeccionar uma máscara. “Segure-o contra uma luz forte. Se a luz passar com muita facilidades pelas fibras do tecido ou se você puder ver as fibras contra a luz, o material não é uma boa escolha. Se o tecido tiver um tear mais denso ou for de um material mais grosso, que não permite que a luz passe por ele, este é o material que você precisa usar”, disse o Doutor Scott Segal ao The New York Times.

Outra coisa que já se sabe: os tecidos mais comuns usados para fazer máscaras caseiras apresentam maior proteção se forem dobrados várias vezes. Um exemplo: máscara feita com uma fronha de 600 fios só conseguiu barrar 22% das partículas virais. Agora, quando a fronha foi dobrada duas vezes para fazer a máscara, a proteção subiu para 60%.

3. A COVID-19 é mais do que uma doença respiratória
Quando olhamos a página da OMS, vemos que logo no início, nos primeiros casos, o que se sabia era que esse coronavírus levava a sintomas que lembraram uma pneumonia.
Com o aumento do número de casos e do aparecimento de novos sintomas, cientistas já conseguem dizer com segurança que o SARS-CoV-2 não infecta só os pulmões, mas diversas partes do corpo, o que significa que a COVID-19 é uma doença sistêmica (atinge vários sistemas do nosso corpo).

4. Calor e umidade não reduzem a incidência do coronavírus
Embora o inverno seja o início da temporada da gripe, parece claro que o coronavírus não necessariamente tem a transmissão acelerada quando se chega o inverno. Prova disso é que a maior incidência de casos está justamente nas regiões quentes e úmidas, caso do Norte e Nordeste do país.
Até agora, não temos evidências de que o vírus se comporte de forma mais agressiva no inverno nem que ele se transmita de forma mais eficiente, diz a OMS.

5. Quem teve COVID e venceu a doença fica protegido, mas não se sabe se para sempre
Quem teve a doença desenvolve anticorpos contra o SARS-Cov-2, o que significa que a pessoa fica protegida. O grande problema até agora é que não se sabe se essa imunidade vai durar para sempre, como acontece, por exemplo, quando alguém tem sarampo.
Uma pesquisa publicado no dia 18 de junho na revista científica Nature Medicine, uma das mais respeitadas do mundo, apontou que os niveis de anticorpos no sangue de pessoas que se recuperaram da COVID diminuíram rapidamente 2 a 3 meses depois da doença, o que é um sinal de que talvez não fiquemos imunes para sempre.
Por isso, a recomendação é evitar aglomerações e sempre usar máscara ao sair de casa, mesmo que você já tenha tido a doença.

6. A transmissão do coronavírus se dá na fase assintomática ou no início dos sintomas
Muitas pessoas com COVID-19 só vão ter sintomas leves, principalmente nos estágios iniciais da doença. É possível pegar COVID de alguém que tem o vírus, mas não se sente doente, diz a OMS. Alguns estudos indicaram que pessoas sem sintoma podem transmitir o vírus. O que não se sabe ainda é quão frequentemente isso acontece.

7. A doença pode matar mesmo quem não é grupo de risco
Logo no início da pandemia, se dizia que só quem fazia parte do grupo de risco tinha maiores chances de morrer da doença. Isso era verdade naquela época porque a grande porcentagem dos mortos era de idosos ou de quem tinha alguma doença crônica.

Hoje se sabe que a COVID-19 tem matado muitas pessoas jovens e saudáveis e até quem tem histórico de sempre ter praticado esportes. Ou seja, todo mundo está exposto à chance de morrer decorrente da doença.

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