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Dr. Ronaldo e Rodrigo conversando.


Quartas sobre diabetes: Dr. Insulina fala sobre diabetes x COVID-19


Por Suprevida


No quinto episódio de “Quartas sobre diabetes”, Dr. Insulina (Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg) fala sobre a relação entre ter diabetes e o risco de contrair do vírus da COVID-19, e passa uma mensagem para as pessoas que lidam com a doença crônica.


Assista ao vídeo e acompanhe na íntegra:


[RODRIGO CORREIA] Uma coisa que a gente vê muitas vezes – e aí a gente daqui a pouco vai voltar para a situação quarentena e COVID –, é a questão emocional do diabético, né? A gente vê que tem tanto o diabético que tenta ficar um pouco em negação e não cuida bem, quanto a pessoa que fica deprimida quando descobre que está com diabetes. Que tipo de mensagem a gente pode dar para essas pessoas nesse tipo de contexto? “Descobri que estou com diabetes, vou ter que lidar com isso em um momento da minha vida que vai me acompanhar”: que tipo de mensagem a gente pode passar para essas pessoas?


[DR. INSULINA] Primeiramente, não tem uma mensagem única – cada pessoa tem o seu ciclo de aceitação da doença, então, algumas pessoas vão estar no luto: não adianta você falar nada porque ela não vai entender, vai estar em negação total. A gente tem que esperar aquela pessoa chegar em uma pré-contemplação ou contemplação para conseguir passar alguma mensagem para ela, e nesses casos, a principal mensagem é: você não está e nem deve estar sozinho. Mesmo que você tenha um distanciamento físico, essas pessoas não estão sozinhas; nós temos comunidades na internet direcionadas só para pessoas com diabetes, nós temos redes de profissionais trabalhando apenas com diabetes, e rede de pessoas voltada para saúde mental, focadas apenas em diabetes.


[RODRIGO] E aí nesse momento em que a gente está vivendo agora, da quarentena, imagino que o desafio emocional para todo mundo está maior, e para a pessoa que está passando por um momento difícil é maior ainda. No estudo que vocês fizeram, além da correlação das pessoas irem menos ao médico e, eventualmente, perderem a continuidade do acompanhamento, a gente vê até pelas pesquisas na nossa plataforma, que tem muita gente preocupada: “poxa, mas eu sou diabético. Estou mais vulnerável ao COVID? Estou menos? Sou grupo de risco? Não sou grupo de risco?”. Que preocupações adicionais vocês encontraram ou não encontraram em relação a isso?


[DR. INSULINA] Começando um pouquinho do que a gente encontrou no trabalho. A gente tem principalmente dois perfis que foram analisados: as pessoas com diabetes tipo I e as pessoas com diabetes tipo II – que foram os dois maiores grupos. Nesses casos, a gente percebeu que as pessoas com diabetes tipo II tiveram um aumento na glicemia por conta da pandemia, por ficarem mais em casa, por reduzirem as atividades físicas, por terem perdido consultas, por “N” fatores.


[RODRIGO] Estresse, eu imagino...


[DR. INSULINA] Estresse também tem contribuído. E, por outro lado, as pessoas com diabetes do tipo I tiveram maior variação na glicemia. Então, da mesma forma que elas tiveram um pouco mais de hiperglicemia, elas tiveram hipoglicemia. E por outro lado, a gente percebe que as pessoas têm medo de que a condição em si seja um fato de risco para pegar o vírus – não necessariamente para pegar o vírus, mas a gente sabe que pessoas que têm doenças crônicas de forma geral – então, hipertensão, diabetes, obesidade –, elas têm um maior risco de desenvolver a forma grave da doença, não que elas vão pegar mais fácil a doença. E lógico, quem tem diabetes tem um termômetro bem mais sensível do que os outros, que é a própria glicemia; se você mantiver um monitoramento correto da glicemia, você vai perceber uma maior variação, e isso é algo que chama a atenção inclusive no nosso trabalho, porque essas pessoas com o tipo I e que tiveram maior variação da glicemia foram menos testadas, principalmente por serem jovens e, eventualmente, imaginarem que teremos só a forma assintomática ou a forma menos grave.


[RODRIGO] Menos testados para COVID?


[DR. INSULINA] Para COVID.


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