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Foto de uma pessoa com toca nadando no mar dando uma braçada


Nadadores enfrentam um perigo pouco conhecido: fluido nos pulmões


O nadador chegou à praia lutando para respirar e tossindo sangue.

Uma grande nadadora competitiva de longa distância e triatleta, a mulher estava em forma e saudável quando começou um evento noturno de natação em águas abertas.

Mas algumas semanas antes, ela teve dificuldades respiratórias durante outro mergulho em águas abertas que a forçou a abandonar o evento. Ela sentiu falta de ar por dias depois.

A mulher, na casa dos 50 anos, foi vítima do que está se tornando mais conhecido como um perigo associado à natação em águas abertas – líquido nos pulmões ou edema pulmonar.

A natação em águas abertas tornou-se muito popular, mas evidências crescentes apontam para uma ligação entre a atividade e uma condição chamada edema pulmonar induzido pela natação (SIPE), de acordo com o Dr. James Oldman, principal autor de um estudo publicado no BMJ Case Relatórios.

Oldman é cardiologista do Royal United Hospitals Bath NHS Foundation Trust no Reino Unido.

Relatado pela primeira vez em 1989, o SIPE deixa os nadadores lutando para respirar à medida que o fluido se acumula nos alvéolos dos pulmões. Afeta cerca de 1% a 2% dos nadadores de águas abertas, mas é provável que os casos sejam subnotificados, escreveram Oldman e seus colegas.

Idade avançada, longas distâncias, água fria, sexo feminino, pressão alta e doenças cardíacas estão entre os fatores de risco para SIPE, disseram os pesquisadores. No entanto, muitas vezes ocorre mesmo naqueles que estão em boa forma.

A temperatura da água estava fria para o evento da mulher, em torno de 62 graus Fahrenheit, mas ela estava vestindo uma roupa de mergulho, observaram os pesquisadores. No entanto, por cerca de 300 metros de natação, seus sintomas começaram.

Ela foi levada às pressas para um hospital, onde uma radiografia de tórax revelou edema pulmonar. Pior ainda, o fluido havia se infiltrado no músculo cardíaco, uma condição chamada de edema do miocárdio.

A mulher teve sorte, no entanto. Seus sintomas desapareceram duas horas depois de chegar ao hospital e ela recebeu alta na manhã seguinte.

A recorrência de SIPE é comum e foi relatada em 13% a 22% dos mergulhadores e nadadores – sugerindo que algumas pessoas estão predispostas à condição, disseram os pesquisadores.

Ninguém sabe ao certo o que causa SIPE, mas é provável que seja alguma combinação de aumento da pressão sanguínea nos pulmões, maior fluxo sanguíneo durante o esforço físico e clima frio causando a contração dos vasos sanguíneos, disseram os pesquisadores.

Os pesquisadores aconselham as pessoas propensas a SIPE a nadar em um ritmo mais lento com outras pessoas em águas mais quentes. Para minimizar ainda mais o risco, esses nadadores devem evitar roupas de mergulho apertadas e não devem tomar anti-inflamatórios não esteróides como o ibuprofeno.


Aqueles que apresentam sintomas pela primeira vez devem parar imediatamente de nadar e sair da água. Sente-se ereto e, se os sintomas persistirem, chame assistência médica.


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Escrito por: Dennis Thompson

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