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Luto


Lidar com a morte de um ente querido é uma jornada pessoal


Por Suprevida

Lidar com a morte de um ente querido é uma jornada pessoal

Lidar com a morte de alguém querido da nossa família ou de um amigo próximo está entre os mais difíceis desafios que qualquer um de nós vai enfrentar um dia.

A morte faz parte da vida - o que nos diferencia dos animais inclusive é que nascemos com a consciência de que um dia iremos morrer. Mas a verdade é que ninguém está totalmente preparado para lidar com a morte. Perder alguém que amamos pode ser algo tão intenso que pode nos paralisar, nos botar na cama, doentes.

Tristeza, negação, raiva, desespero são apenas alguns exemplos das muitas emoções que experimentamos quando perdemos alguém que nos é caro. Talvez uma das coisas mais importantes a aprender quando lidamos com a morte é que o luto é um processo individual em que experimentamos altos e baixos – fases que podem ser breves ou longas dependendo da nossa história de vida com aquele ou com aquela que se foi, e dependendo, em última instância, da nossa própria história de vida, de quem somos.

Por ser uma jornada pessoal, precisamos nos permitir sentir o que for e reagir da maneira que conseguimos. É bem verdade que nesses momentos de perda costumamos ouvir coisas como “seja forte” ou “força”. Nem todo mundo é uma fortaleza. Aceitar a nossa fragilidade, a nossa vulnerabilidade, é sermos honestos e gentis conosco mesmos. Afinal, viver o luto de alguém que amamos pode ser emocionalmente, fisicamente e espiritualmente desgastante.

Quando é hora de abrirmos o nosso coração?
Nesse momento tão delicado, costumamos ser sobrecarregados de dizeres como “meus sentimentos”, “meus pêsames”. Nossos amigos mais próximos costumam se voluntariar para nos ajudar no que for preciso, para nos ouvir e nos confortar.

Traz um grande conforto saber que somos queridos e que nossos colegas, amigos e familiares se preocupam conosco e com o nosso bem-estar. Porém, será que estamos prontos para nos abrir rapidamente? Quando é hora de abrirmos o nosso coração?

Especialistas dizem que o primeiro ano sem a pessoa que amamos é o mais difícil. É o momento em que, pouco a pouco, vamos interiorizando a nossa perda. Com o tempo, a dor que inicialmente parece infinita, aos poucos vai ficando menor.

“O primeiro ano após a perda é o mais difícil, porque é nesse ano que ocorrem todos os primeiros aniversários sem a pessoa próxima. Isso não significa que seja necessário um ano exato para superar a morte. Um processo de luto é bem sucedido e finalizado quando a pessoa consegue superar a perda e seguir em frente. Não é que ela vai esquecer a pessoa, pois as lembranças e a ausência continuarão. Entretanto, a perda não vai mais ocupar um lugar de destaque [na vida dela]”, explica a psicóloga Juliana Batista, do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, ao site do doutor Drauzio Varella.

Talvez, logo após a morte do nosso ente querido, seja difícil demais expor os nossos sentimentos a alguém próximo. É possível que sintamos que a insistência (boa) dos nossos amigos que querem conversar conosco seja apenas uma relembrança da perda de quem partiu.

Mas quando nos permitimos ser vulneráveis, permitimos que aqueles que nos cercam também possam expressar as suas próprias fragilidades. Quando nos fechamos, acabamos nos sentimos sós, sem amparo.

É importante termos em conta que abrir os nossos sentimentos a alguém de nossa confiança também faz parte do processo de superação da morte da pessoa que amamos.

Pode levar uma semana, um mês ou um ano, mas procure externar os seus sentimentos quando você sentir que está pronto. Abrir-se não significa demonstrar fraqueza. Pelo contrário. Significa sermos honestos conosco mesmos e com os nossos sentimentos.

É importante que nos lembremos sempre que não existe nenhum relógio mágico que aponte qual o momento exato em que conseguimos superar a morte de alguém que amamos nem ninguém capaz de nos dizer que num determinado momento estaremos nos sentindo melhores do que na semana anterior. Por isso, podemos – e devemos - nos permitir levar tanto tempo quanto acreditarmos que precisamos para superar essa perda.

Às vezes, precisamos de ajuda
Nós, seres humanos, somos naturalmente resilientes. Basta ver que a maioria de nós enfrenta a perda de um ente querido – alguns com mais dificuldade, outros com menos - e segue com suas próprias vidas.

Algumas pessoas, entretanto, têm mais dificuldade para superar a morte de um dos seus, principalmente quando ela é repentina. A possibilidade de nos despedirmos da pessoa que amamos e de vivenciar o que os especialistas chamam de luto antecipatório permite que nos acostumemos progressivamente com a ideia de não ter mais aquela pessoa ao nosso lado, por isso o luto costuma ser menos duro do que quando a perda é súbita.

Muitos se veem paralisados, sem conseguir dar conta das suas tarefas do dia a dia – afazeres de casa, trabalho etc. A busca rápida por apoio profissional pode ser importante para evitar o desenvolvimento de distúrbios decorrentes do estresse e da ansiedade.

O acompanhamento psicológico nos ajuda a elaborar a perda, nos ajuda a colocar de volta nos trilhos e a imaginar um futuro sem a pessoa que amamos.

Grupos de apoio também são bem importantes. Ouvir experiências semelhantes às nossas e conhecer gente que passou pelo que estamos passando gera uma sensação de pertencimento e que não estamos sós.

Muita gente acaba por construir uma espécie de escudo emocional para se proteger da dor, que é imensa. Mas entender os nossos sentimentos após a perda e aprender a lidar com eles é um passo importante, disse a psicóloga especialista em luto Michele Maba ao site G1. "Quando a gente engole a dor, é como varrer uma sujeira para debaixo do tapete. Existe uma preocupação muito grande em ficar bem logo e, às vezes, a pessoa ainda está precisando elaborar aquela dor. A dor precisa ser vivida", explica ela. Os grupos de apoio são justamente o lugar para se viver e externar essa dor.

Celebre a vida de quem partiu
Esse é um passo importante no processo de luto. O modo como faremos isso depende, claro, das nossas crenças, da nossa espiritualidade, dos nossos costumes.

Nós vivemos na era digital. Por isso, é possível encontrar fotos em todo lugar nas redes sociais. Postar fotos e histórias sobre o nosso ente querido em nossas redes pode nos prover um grande apoio, do mesmo tipo que os grupos de apoio proporcionam. É quase certo que você vá se surpreender com o número de pessoas que responderá às suas postagens com carinho e afeto.

Algo importante: não foque apenas na morte do seu ente querido. As memórias da pessoa que se foi nunca morrem, de fato, e podem ser celebradas e cultivadas. É sempre bom sermos gratos pela oportunidade que tivemos de aprender com aquele ou aquela que partiram e ter compartilhado uma vida com ele ou ela.

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