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Diabetes gestacional


Diabetes gestacional: o que você precisa saber para cuidar da sua saúde e a do seu bebê


Por Suprevida

Você está grávida ou planejando ter um filho? Saiba que eventualmente você pode desenvolver diabetes durante a gravidez, a chamada diabetes gestacional.

Toda gestante sofre alterações hormonais durante os 9 meses em que carrega o bebê no ventre. Uma dessas alterações é a maior produção de insulina, o hormônio responsável pelo transporte do açúcar da corrente sanguínea para dentro das células, onde ele será usado como combustível para “alimentar” essas células.

Você deve saber que a placenta sustenta o bebê à medida que ele cresce. Acontece que algumas vezes os hormônios da placenta bloqueiam a ação da insulina no corpo da própria mãe, causando um problema chamado resistência à insulina.

Como a insulina não consegue agir, levando o açúcar para dentro das células, para o seu organismo é como se estivesse faltando insulina. E o organismo da mãe chega a produzir até 3 vezes mais insulina para compensar o açúcar que não consegue entrar na célula porque o corpo ficou resistente à insulina.

Muitas vezes, esse esforço não basta e acaba sobrando açúcar demais no sangue. É o diabetes gestacional. Estima-se em 1 em cada 6 nascimentos ocorra em mulheres com alguma forma de hiperglicemia durante a gestação, sendo 84% desses casos seriam decorrentes do diabetes gestacional, segundo um artigo publicado em 2019 na revista Femina, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.O diabetes geralmente ocorre entre a 24a e a 28a semana de gestação e pode acometer qualquer mulher. Porém, algumas delas têm um risco mais alto de desenvolver a doença. Veja se você está nesse grupo de risco:

  • tem acima de 40 anos de idade
  • tem alguém na família que tem diabetes 2 ou algum parente de primeiro grau (mãe ou irmã) que teve diabetes gestacional
  • tem sobrepeso ou é obesa
  • já tinha níveis mais altos de açúcar no sangue do que o normal antes de ficar grávida
  • teve diabetes gestacional em outra gravidez
  • tem síndrome do ovário policístico
  • deu à luz um bebê no passado acima de 4,5 kg
  • ganhou muito peso na primeira metade da gestação


Como é feito o diagnóstico e o que fazer depois disso?
Assim como outros tipos de diabetes, o gestacional é diagnosticado através de um exame de sangue, sempre em jejum, ou através do teste de tolerância à glicose. Você tem de tomar um líquido açucarado. Uma hora e duas horas depois de você ter ingerido essa solução, você terá de repetir o exame de sangue.

O importante é saber que o diabetes gestacional não tem sintomas. Apenas em algumas situações pode haver sensação de cansaço, visão embaçada e infecções recorrentes. Se você está grávida e por acaso anda tendo algum desses sintomas, corra ao seu médico e relate o que sente.

Por causa da ausência de sintomas, é importante avaliar as taxas de açúcar sanguíneas logo na primeira consulta, principalmente se você faz parte do grupo de risco.

Ser diagnosticada com diabetes gestacional costuma gerar pânico e desespero em muitas mulheres, mas saiba: a maioria tem uma gravidez saudável e dão à luz um bebê cheio de saúde.

Para que a gravidez seja saudável, é preciso controlar as taxas de açúcar durante a gestação. O tratamento vai depender de que tipo de remédio a grávida está tomando.

Geralmente, o controle do diabetes gestacional envolve uma alimentação saudável e atividade física regular. Entretanto, algumas mulheres vão precisar tomar injeções de insulina. Aproximadamente 10% a 20% vão precisar de insulina até que o bebê nasça. Não se preocupe. É seguro para você e para o bebê, desde que você siga as orientações do seu médico.

Se o tratamento se basear só na alimentação, será preciso medir a glicemia 3 vezes ao dia, de preferência depois das refeições. Essa medição é chamada de pós-prandial e é feita de 1 a 2 horas depois de você ter se alimentado. O seu médico certamente vai orientá-la sobre como fazer isso.

Agora, se você estiver usando insulina, será preciso fazer as medições da glicemia antes das refeições para saber quanta insulina você terá de usar para compensar aquilo que você vai comer na refeição.

Depois, terá de fazer um controle novamente 2 horas após a refeição para que o seu médico consiga avaliar se a quantidade de insulina que ele indicou está correta ou terá de fazer algum ajuste.

Também será fundamental medir as taxas de açúcar durante a madrugada, quando há risco de você ter hipoglicemia, pois isso pode afetar o bebê.

Mas, claro, o número de vezes que você vai medir as taxas de açúcar sanguínea e qual é a faixa de glicemia que você deverá perseguir será determinado pelo seu médico.

Além de manter um bom controle glicêmico, é importante que você faça atividade física. Pode ser uma caminhada diária de cerca de 30 minutos. Exercício físico não só ajuda no controle do diabetes como faz bem à saúde como um todo.

Quase sempre, depois que o bebê nasce o diabetes desaparece. Você deverá repetir os exames de sangue 6 semanas depois do parto para ter certeza de que a glicemia voltou ao normal. Mas atenção: quem teve diabetes gestacional tem mais chance de desenvolver diabetes 2 mais adiante, por isso será importante fazer um teste a cada 2 ou 3 anos.

Como o diabetes pode afetar o bebê
O diabetes gestacional afeta a mãe a partir da 28a semana de gravidez, depois que o corpo do bebê já está formado, mas enquanto ele ainda está crescendo, segundo a American Diabetes Association.

Por causa disso, a doença não causa aqueles tipos de malformação vistos em alguns bebês. No entanto, o diabetes está mal controlado ou totalmente descontrolado pode causar danos ao bebê.

No diabetes gestacional, o pâncreas trabalha dobrado para produzir insulina, mas ela não consegue baixar a glicemia. Embora a insulina não consiga atravessar a placenta, a glicose e outros nutrientes do corpo da mãe conseguem.

Como a mãe tem excesso de açúcar no sangue, ele consegue entrar pela placenta, fazendo os níveis de açúcar do bebê subirem também. Com isso, o bebê começa a fabricar mais insulina para dar conta daquele açúcar extra. Mesmo trabalhando como louco, o pâncreas do feto não consegue transformar todo aquele açúcar em energia para as células.

As sobras do açúcar acabam sendo armazenadas no corpo do bebê em forma de gordura. Por isso filhos de mães que têm diabetes gestacional costumam nascer grandes e acima de 4,5 kg.

Bebês gordinhos acima da média sofrem de alguns problemas. Um deles é que eles podem machucar os ombros durante o parto, quanto estiverem sendo expulsos pelo canal vaginal justamente por serem grandões.

No parto, quando os médicos cortam o cordão umbilical, o fornecimento de açúcar da mãe para o bebê é interrompido.  Como eles estavam produzindo muita insulina, logo depois de nascer eles podem ter hipoglicemia e ter alguns problemas respiratórios. Além disso, mais tarde, eles têm mais chance de serem obesos e poderem desenvolver diabetes 2.

O diabetes gestacional também aumenta o risco de parto prematuro e de icterícia.

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