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Uma profissional de saúde conversando com um senhora


Curativo: conheça a cobertura de silicone


Curativo: perguntas e respostas sobre cobertura de silicone


Não sabe o que é um curativo de silicone e nem para que ele serve? Leia este artigo e tire todas as suas dúvidas.


1. O que é o curativo de silicone?


Silicones são longas cadeias de polímeros (um monte de moléculas presas umas às outras formando uma cadeia comprida) que consiste de átomos de silicone, de oxigênio e de outros elementos. No caso dos curativos, eles têm uma camada mais macia que é um pouquinho pegajosa ao toque justamente para evitar que o curativo grude na ferida, mas grude na pele no entorno da ferida – que é o que se quer, no fim das contas. Com isso, evita-se causar algum tipo de dano na ferida na hora da troca. Uma das vantagens é que no momento de substitui-lo, você notará que ele não deixará nenhum tipo de resíduo adesivo na sua pele.


2. Em que situações ele pode ser usado?


O curativo pode ser usado em diversas situações, como em úlceras diabéticas, bolhas, abrasão (a famosa raladura), feridas cirúrgicas, entre outras. Ou, então, como uma primeira cobertura, que ficará em contato direto com a lesão ou, ainda, como uma cobertura primária para ajudar a absorver fluidos que drenam de feridas.


3. Ele é seguro?


Estudos mostraram que reações colaterais ao silicone são raríssimas, portanto, ele é extremamente seguro.


4. Quais são as principais vantagens?


Uma das principais vantagens é que devido ao fato de ele não grudar na ferida, a retirada dessa cobertura não causar dor nem desconforto. Com o uso desse curativo, também há menos chance de a pele ficar macerada. Além disso, estudos mostraram que o curativo de silicone pode ser considerado atraumático, isto é, não causa nenhum dano à ferida porque não gruda nela.


5. E as desvantagens?


A principal desvantagem talvez seja na aplicação. Como ele é grudento, talvez seja preciso molhar os dedos ou o instrumento médico na hora de manuseá-lo.


6. Pode ser usado em feridas que estão infectadas?


Sim, desde que a pessoa inicie simultaneamente um tratamento com antibiótico.


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