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coronavírus, cuidador de idoso


Coronavírus: como cuidar dos idosos e eles mesmo se cuidarem sem colocá-los em risco


Por Suprevida

Com 153.527 casos confirmados, 5.733 mortes, 144 países afetados e 121 casos confirmados no Brasil, segundo boletim do dia 15 de março da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia do novo coronavírus parece longe de terminar.

Mesmo antes de o COVID-19 ter se disseminado em boa parte do mundo, os dados que vinham da China, onde o surto começou, já apontavam que as pessoas idosas eram as mais vulneráveis e mais suscetíveis a apresentarem a forma mais grave da doença.

Os dados da China, juntamente com pesquisas feitas na Itália, o segundo país com maior número de casos no mundo, confirmam que o vírus é mais perigoso e letal para os idosos e pessoas com doenças do coração e do pulmão e diabetes, dizem os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, uma das mais respeitadas agências públicas de saúde do mundo.

Para que se tenha uma ideia da letalidade da doença nessa faixa etária, uma análise feita no dia 4 de março pelo Instituto Nacional de Saúde italiano constatou que a média de idade das 105 pessoas que haviam morrido naquele país até então girava em torno de 80 anos. A Itália, diga-se de passagem, tem uma das populações mais idosas do mundo. Até a semana anterior, apenas haviam sido notificadas apenas duas mortes entre pessoas de 50 anos.

Na China, a taxa de casos fatais entre janeiro e fevereiro era de apenas 0,9% entre pessoas de 20 a 29 anos e de 0,18% entre chineses de 30 a 39 anos. As taxas saltaram para 9,8% entre pessoas de 70 a 79 anos e para 18% entre pessoas acima de 80 anos.

Especula-se que um dos motivos de os idosos serem tão vulneráveis se deva ao fato de que à medida que envelhecemos, nosso exército de defesa -  o sistema imunológico – já não é mais o mesmo. Não apenas o nosso corpo tem mais trabalho para se livrar de infecções como temos mais probabilidade de ter alguma doença crônica que enfraquece as nossas defesas naturais – caso do diabetes, por exemplo.

Mas que fique claro: não é só a idade que torna esse grupo mais vulnerável. É a idade somada a uma ou mais doenças crônicas.

Cuidados redobrados
Por isso, é fundamental que quem tem mais de 60 anos tome cuidados redobrados. Além de seguir as recomendações que valem para todo mundo de lavar as mãos regularmente até o punho, evitar multidões e contatos sociais, é muito importante que os idosos pensem duas vezes em ter amigos e familiares os visitando, especialmente se alguém da família estiver doente. 

Quem tem um parente numa clínica de repouso não deve visitá-lo, principalmente quem tem filhos e decide levá-los para ver o avô ou a avó. Crianças e jovens geralmente são assintomáticos para o novo coronavírus e transmissores potenciais.

Procure trocar as visitas pelos bate-papos pelo telefone, assegurando ao seu ente querido de que isso é algo temporário e que você está tomando essa atitude apenas para protegê-lo.

Nós, pessoas adultas, podemos fazer a nossa parte para aliviar a solidão que porventura eles venham a sentir, os ensinando, por exemplo, como usar a ligação por vídeo do WhatsApp ou outro aplicativo.

No caso de o idoso estar com um exame ou uma consulta médica marcados, o que fazer? A primeira providência é ligar para o médico dele para saber o quão essencial aquele exame é e se ele poderia ser adiado.

Outra medida que deve ser considerada: as recomendações das autoridades de saúde municipal, estadual e federal estão mudando a cada dia. Por isso, é importante que o idoso tenha em casa ou mesmo na clínica de repouso um suprimento de remédios e outros produtos essenciais para o tratamento de sua condição para o caso de vir a haver algum aviso oficial para o isolamento compulsório, algo que foi feito na Itália, na Espanha e que aos poucos deverá ser adotado por outros países europeus.

Devo tirar meu ente querido da casa de repouso?
Muita gente tem se perguntado se nesse momento a atitude ideal seria remover o seu ente querido da clínica de repouso. Dado que as casas de repouso concentram pessoas idosas, que geralmente convivem com doenças crônicas, as populações dessas clínicas correm maior risco de serem afetadas pelo COVID-19, de acordo com o site do CDC. 

Realocar o seu parente é uma decisão bem séria e que exige uma análise individualizada e muito baseada nos cuidados que ele demanda. Essa é uma escolha que, se não for muito bem planejada e discutida com a equipe médica, pode trazer consequências sérias.

Primeiro, é preciso saber se você realmente tem condições de cuidar do seu ente querido em casa – inclusive saber se há espaço suficiente para um balão de oxigênio, por exemplo, se ele usa um.

Talvez seja necessário realocar também o cuidador dele. Uma conversa prévia com esse profissional é fundamental, pois ele também vai ajudá-lo a ponderar os prós e os contras e ajudá-lo a saber se essa é a melhor escolha.

E os cuidadores? Quais os cuidados que eles devem ter?
A primeira coisa que famílias que fazem uso dos serviços de um cuidador têm de fazer é um planejamento antecipado – como se fosse um plano B - caso esse profissional fique doente.
A ideia é reduzir o número de cuidadores, se por acaso o idoso faz uso dos serviços de vários. Com isso, reduzem-se as chances de uma possível contaminação.

Mas se o idoso já é acompanhado há um bom tempo por um cuidador, é importante que ele permaneça vindo. A preocupação dos especialistas internacionais – e mesmo nacionais – é de que as pessoas mais idosas tenham uma queda significativa em suas qualidades de vida devido à pandemia, por causa das exigências de redução do convívio social.

Antes de entrar na casa do idoso ou na clínica de repouso onde ele mora, o cuidador deve colocar uma máscara e vestir um avental descartável. A máscara deve estar bem ajustada ao rosto o tempo todo, principalmente quando ele for manipular a pessoa que ele acompanha.

Tão logo o cuidador tenha colocado máscara a avental, ele pode entrar na clínica de repouso ou na casa em que o idoso está. Antes de fazer qualquer tipo de procedimento, o profissional deve lavar bem as mãos, como recomendado e, de preferência, passar álcool em gel em seguida.

As mãos e o punho devem ser secos com toalhas de papel descartáveis. Caso essas toalhinhas não estejam disponíveis, o cuidador deve usar toalhas de pano e trocá-las quando ficarem molhadas.

Importante: assim que a máscara for colocada, ela não deve ser mais tocada ou manuseada e logo após fazer a utilização dela, máscara e avental devem ser jogados fora.

Outra orientação importante: se por acaso a máscara ficar suja com alguma secreção do doente, ela deve ser trocada imediatamente.

O cuidador também deve estar atento à caderneta de vacinação do idoso. Embora não haja uma vacina (ainda) contra o novo coronavírus, ao se proteger de outras infecções, o idoso conseguirá se manter mais forte e mais preparado para combater esse vírus.

Além disso, estar vacinado contra a gripe reduz as chances de confundir os sintomas – se eles aparecerem – com o influenza. O Ministério da Saúde antecipou o início da Campanha Nacional de Vacinação contra gripe para o dia 23 de março, com término no dia 9 de maio. Os idosos serão priorizados.

Outra medida importante: se o idoso não estiver confinado a uma cama e tiver autonomia, é fundamental que o cuidador o ensine a higienizar as mãos, supervisionando nas primeiras vezes para verificar se recomendações estão sendo seguidas corretamente.

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