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Terapia ocupacional na terceira idade


Conheça os benefícios da terapia ocupacional na terceira idade


Por Suprevida


Com a inversão da pirâmide etária em boa parte do mundo, aumenta a exigência por profissionais de saúde. Um desses profissionais é o terapeuta ocupacional.

A terapia ocupacional é uma área do conhecido voltada à prevenção e ao tratamento de pessoas portadoras de condições cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras. Essas condições podem ser frutos de doenças, traumas ou de alterações genéticas.

No caso dos idosos, a terapia ocupacional vem ganhando destaque nos últimos anos, visto que é de se imaginar que com o aumento acelerado da população dessa faixa etária acelera também a busca por clínicas de repouso.

Cresce rapidamente também o número de pessoas acima de 60 anos vivendo sozinhas, uma das mudanças mais significativas nas sociedades contemporâneas, aponta um estudo brasileiro de 2018 publicado na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Para que se tenha uma ideia, em 2013 15,3% das pessoas acima de 60 anos viviam sozinhas. Nos Estados Unidos, um estudo em nível nacional sobre a população idosa, o Health and Retirement Study (2015), constatou maior prevalência de incapacidades entre aqueles que moravam sozinhos no que diz respeito às atividades do dia a dia, diz a pesquisa brasileira.

Segundo os autores, da Faculdade de Saúde Pública da USP, a falta de um parceiro de convivência acaba por não oferecer ao idoso apoio para uma vida mais saudável e rica. Muitos idosos que moram sozinhos no Brasil, assim como nos EUA, não dispõem de arranjos familiares funcionais.

Seja vivendo em clínicas de repouso, seja vivendo sozinhos, seja vivendo com seus entes queridos, os idosos se beneficiam tremendamente da terapia ocupacional. E não se trata apenas de auxiliá-los a manter a sua independência depois que são diagnosticados com alguma doença, que se lesionam ou que se percebem perdendo a memória ou a visão.

A terapia ocupacional também ajuda a turma da terceira idade a readquirir autoconfiança, fundamental especialmente quando o idoso sofre uma queda. Vários estudos já mostraram que uma parcela significativa das pessoas acima de 70 anos tem perda de mobilidade simplesmente porque não confia mais em si mesmo. Ou seja, depois uma queda, o idoso passa a adotar uma postura precavida, ao ponto de reduzir a sua mobilidade a quase zero.

Conheça outros benefícios que a TO pode trazer ao grupo da terceira idade:

1. Auxílio com os que estão perdendo a visão
A perda de visão é um dos maiores problemas de saúde da terceira idade. Aproximadamente 1 em cada 3 pessoas acima de 65 anos apresenta redução ou perda parcial/total da visão, diz um estudo publicado na American Family Physician.

Depois dos 60, podem surgir uma série de doenças que podem alterar a visão permanentemente, entre elas o glaucoma e a degeneração macular, além da retinopatia diabética, uma das complicações do diabetes que frequentemente afeta idosos que têm um mal controle da sua doença.

Através de uma série de atividades e adaptações feitas na casa, o terapeuta ocupacional ajuda o idoso a ter maior consciência visual e a reforçar as suas capacidades perceptivas. Da troca dos copos transparentes por coloridos a colocação de fita de neon nos degraus da casa para evitar quedas ou tropeções, são muitas as sugestões que podem ser feitas por esse profissional a fim de educar o idoso e sua família e a fim de evitar que ele possa se acidentar em casa.

2. Auxílio nos primeiros estágios de perda de memória
A terapia ocupacional é fundamental nos estágios iniciais da perda de memória. À medida que envelhecemos, temos uma perda normal da memória, aquela em que sentimos que não nos lembramos mais tão bem e tão rapidamente quanto no passado. Mas também há perda de memória reversível, decorrente de condições como depressão, ansiedade, insônia, entre outros. 

Os idosos também são acometidos por condições e doenças como a demência e o Alzheimer, que também provocam perdas cognitivas. 

Dados de estudos epidemiológicos realizados em seis países da América Latina (Brasil, Chile, Cuba, Peru, Uruguai e Venezuela) demonstram que a incidência de quadros de demência chega a 7,1% dos idosos. “Essa é uma taxa considerada alta por nós, pesquisadores e especialistas. No entanto, ela segue uma tendência mundial; nos países europeus, fica entre 5% e 10%”, explicou o neurologista Paulo Caramelli ao site da Universidade Federal de Minas Gerais. 

Os terapeutas ocupacionais são treinados para avaliar a capacidade cognitiva de uma pessoa para, assim, ajudá-la a lidar com mudanças que inclusive venham a afetar a sua personalidade. Por meio dessas avaliações, eles conseguem identificar as fortalezas e as fraquezas daquele idoso, para, então, poderem trabalhar nas áreas que mais necessitam melhorar.

Eles também podem auxiliar na adaptação da casa, de modo a maximizar as capacidades físicas e motoras que ainda restam, possibilitando que ele mantenha o máximo de sua independência. 

Podem, ainda, ajudar a educar cuidadores e membros da família para os cuidados com quem está perdendo a memória, ensinando técnicas não defensivas para situações em que o idoso apresenta mudanças de humor e personalidade.

Embora a demência e o Alzheimer (uma forma de demência) não tenham cura, várias pesquisas já mostraram melhora de pacientes que passaram por terapia ocupacional. Os terapeutas, por exemplo, podem ajudar alguém com demência a fazer uso de listas simples que vão auxiliá-los a se lembrar do nome de coisas presentes no seu dia a dia.

3. Auxílio com as tarefas e os desafios cotidianos
Essa é benefício particularmente importante para idosos que moram sozinhos ou foram acometidos por alguma doença ou lesões que acometem o cérebro irreversivelmente e que, geralmente, levam a problemas motores e de coordenação.

Escovar os dentes, vestir-se, comer são algumas das atividades que realizamos tão rotineiramente que não nos damos conta de que elas não são tão facilmente executáveis para quem foi acometido por um AVC ou pelo Parkinson, por exemplo. 

Essas tarefas cotidianas são chamadas de AVD, ou Atividades da Vida Diária. Faz parte das incumbências do terapeuta ocupacional não só indicar as melhores tarefas para que esses pacientes melhorem as suas funções corporais, mas também reajustar a rotina deles.

A terapia ocupacional se vale de uma série de recursos para melhorar as habilidades funcionais de idosos que se veem com déficit motor por causa de alguma lesão ou doença nervosa.

Só para que se tenha uma ideia, após o AVC, a independência física é um dos domínios mais afetados, segundo as Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral, do Ministério da Saúde.

Um dos artifícios usados pelos terapeutas ocupacionais é a chamada tecnologia assistida, que nada mais é do que estratégias, equipamentos e produtos que focam na melhora das habilidades do idoso para executar tarefas do dia a dia.

Ela inclui, entre outras coisas, a adaptação de acessórios de que fazemos uso no cotidiano, para que o idoso consiga voltar a executar algumas dessas tarefas, ainda que com o acompanhamento de um cuidador ou de um membro da família. Por exemplo, o tubo de pasta de dentes pode ganhar reforços para que o idoso consiga manuseá-lo mais facilmente.

4. Prevenção e reabilitação
Quando envelhecemos, perdemos progressivamente praticamente todas as nossas capacidades físicas: força, coordenação, flexibilidade, equilíbrio, velocidade, o que aumenta tremendamente as chances de tropeções e quedas.

Por meio de exercícios, a terapia ocupacional auxilia na manutenção das funções corporais do idoso, bem como ajuda na sua reabilitação, caso esteja se recuperando de um membro fraturado ou outro tipo de lesão.

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