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ASSEPSIA, ANTISSEPSIA


Assepsia e antissepsia. Entenda a diferença e boas práticas


Por Suprevida

Você está com uma cirurgia marcada? Pois saiba que o corte cirúrgico (os médicos também chamam de ferida cirúrgica) são uma porta de entrada para microrganismos que podem levar a uma infecção depois da operação. Aproximadamente 5% das pessoas que passam por um procedimento cirúrgico sofrem alguma infecção, diz um estudo de 2019.

Não só essa infecção vai impactar negativamente a sua qualidade de vida como certamente você terá de ficar mais tempo no hospital, poderá ter complicações mais sérias e, dependendo do micróbio que entrou pelo corte, poderá ter a sua vida ameaçada.

A boa notícia é que mais de 50% das infecções no corte cirúrgico podem ser evitadas se o cirurgião tomar as devidas precauções, ou seja, fizer uma boa assepsia e antissepsia.

O significado de assepsia é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros microrganismos que podem causar doenças”. É claro que é impossível manter um ambiente como uma sala de operação totalmente livre de germes, absolutamente estéril, por isso, a ideia da assepsia é prevenir a infecção reduzindo esses microrganismos a uma quantidade insuficiente para causar alguma complicação.

Já a antissepsia é o processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos na pele ou nas mucosas. Os produtos usados para fazer a antissepsia são chamados de antissépticos.

Antes, durante e depois

Já deu para perceber que a equipe médica tem de tomar uma série de providências – tanto de assepsia quanto de antissepsia - antes, durante e depois da cirurgia para evitar que haja alguma infecção no local do corte.

Veja quais são elas:

Fazer uma boa higienização das mãos é uma das práticas mais importante para prevenir infecções e também impedir um surto de bactérias multirresistentes na sala cirúrgica. 

E não é só o cirurgião que tem de fazer a antissepsia das mãos, mas toda a equipe que vai participar – anestesista, assistentes etc., bem como todo profissional de saúde que tem contato com um paciente, inclusive os enfermeiros. “A estratégia de maior importância ainda é a higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde sempre antes e após examinar o paciente ou prestar algum tipo de cuidado”, disse Ícaro Boszczowski, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) ao site do Proqualis.

Há vários tipos de produtos que podem ser usados:

  • água e sabão comum, quando as mãos estão visivelmente sujas (leia aqui). Geralmente, sabão comum é usado só quando o profissional de saúde vai entrar em contato com o doente
  • clorexidina, um tipo de detergente com ação antimicrobiana
  • compostos à base de iodo, um poderoso antisséptico
  • triclosan, composto que tem ação antimicrobiana
  • gel desinfetante à base de álcool


Segundo um manual da Anvisa, não existe um produto que seja ideal. A escolha de que tipo de produto usar para higienizar as mãos depende de vários fatores, como da preferência, dos recursos disponíveis, entre outros. Agora, é preciso usar uma escovinha descartável para lavar as mãos e antebraços. A escova pode ou não estar impregnada com antisséptico.

A antissepsia cirúrgica das mãos deve durar de 3 minutos a 5 minutos quando o médico for fazer a sua primeira cirurgia do dia. Se ele for fazer mais de uma operação, a higienização cai para 2 minutos a 3 minutos para as cirurgias subsequentes.

Uma coisa importante: o uso de luvas estéreis não elimina a higienização das mãos! As luvas apenas servem para reduzir o risco de algum germe passar do paciente para a equipe cirúrgica. Já a antissepsia das mãos serve para eliminar germes que por acaso estejam na pele, bem como reduzir o número de micróbios que vivem na pele da mãos. 

A descontaminação dos instrumentos cirúrgicos é um processo complexo, mas essencial para prevenir infecção hospitalar. Há dois tipos básicos de procedimento:

a) Esterilização – O objetivo é eliminar microrganismos que possam estar presentes nos instrumentos. A esterilização pode ser feita por vários métodos:

Calor
Pode-se usar o calor seco; por exemplo, de uma estufa. A estufa garante uma boa esterilização, mas é um processo demorado. Deve-se utilizar uma temperatura de 170 graus Celsius durante 120 a 150 minutos, segundo o Setor de Ensino e Pesquisas Cirúrgicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Também pode se usar calor úmido, como a fervura dos instrumentos, que não é um método 100% efetivo, ou o autoclave. O autoclave é um aparelho que consegue esterilizar materiais e artigos médico-hospitalares por meio do calor úmido sob pressão. É um método bastante efetivo e causa poucos danos aos instrumentos.

Radiação
A esterilização pode ser feita através de raios UV, que podem ser utilizado em equipamentos já embalados, como cateteres e seringas, ou raios Gama, Alfa ou X.

Substâncias químicas
Algumas substâncias químicas, que podem ser líquidas ou gasosas, são capazes de eliminar bactérias, vírus e até fungos.


b) Desinfecção
A desinfecção serve para eliminar microrganismos pelo uso de desinfetantes. Ela é fundamental, mas antes de mais nada é preciso lavar os instrumentos, para depois, desinfetá-los. Os desinfetantes podem perder o seu efeito na presença de sujeiras e contribuir para que os micróbios fiquem resistentes a eles, diz um estudo de 2019.

Não há uma recomendação padrão para o uso de desinfetantes, segundo artigo na Biblioteca Virtual em Saúde da Atenção Primária à Saúde (BVS APS). Tudo vai depender da efetividade do desinfetante, da sua toxicidade, facilidade de uso e custos, entre outros.

Ainda de acordo com o artigo, a escolha do tipo de desinfetante não é uma tarefa fácil. Inclusive, vários guias e manuais de recomendações têm sido publicados com o objetivo de orientar os profissionais para uma adequada desinfecção de materiais utilizados na assistência de saúde.

Os desinfetantes comumente usados são os álcoois, compostos clorados, formaldeído, iodóforos, peróxido de hidrogênio, ácido peracético, compostos fenólicos e quaternário de amônia.

c) Outras providências
Há outras maneiras de afastar microrganismos:

  • Uso de luvas – As luvas não apenas servem de barreira de proteção para a equipe médica como ajudam a manter o ambiente asséptico durante a cirurgia e a proteger o paciente de ser contaminado pelas mãos do médico. Em procedimentos em que há chance de a luva ser perfurada, recomenda-se usar duas.
  • Máscaras e óculos de proteção – Ajudam a proteger o cirurgião e a equipe de possíveis fluidos corporais que possam respingar durante a cirurgia.
  • Bata cirúrgica e gorro – Só para que se tenha uma ideia, durante a prática de atividade física, chegamos a perder 10 mil células epiteliais, como são chamadas as células da pele, por minuto. Numa cirurgia, também se perde uma boa quantidade. O uso da bata cirúrgica, bem como do gorro, ajuda a prevenir a contaminação do corte cirúrgico.
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