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A exposição à poluição do ar aumenta as mortes por COVID-19 em 15% em todo o mundo


Por Steven Reinberg

 

A exposição de longo prazo à poluição do ar está ligada a um risco aumentado de morte por COVID-19, concluiu um novo estudo.

 

Cerca de 15% das mortes por COVID-19 em todo o mundo podem ser devido à exposição de longo prazo à poluição do ar, disseram os pesquisadores. Na Europa, a proporção era de cerca de 19%, na América do Norte cerca de 17% e no Leste Asiático cerca de 27%.

 

Essas proporções são uma estimativa da "fração de mortes de COVID-19 que poderiam ser evitadas se a população fosse exposta a níveis mais baixos de poluição atmosférica contrafactual sem emissões relacionadas a combustíveis fósseis e outras emissões antropogênicas [causadas por humanos]", a equipe de cientistas alemães relatado.

 

Mas esta "fração atribuível não implica uma relação direta de causa-efeito entre a poluição do ar e a mortalidade por COVID-19 (embora seja possível)", acrescentaram os autores do estudo em um comunicado à imprensa da Sociedade Europeia de Cardiologia.

 

Para o estudo, os pesquisadores usaram dados de estudos anteriores dos EUA e da China sobre poluição do ar e COVID-19, o surto de SARS (síndrome respiratória aguda grave) em 2003 e dados adicionais da Itália. Os pesquisadores combinaram isso com dados de satélite mostrando a exposição global a partículas finas conhecidas como "material particulado", que são menores ou iguais a 2,5 mícrons de diâmetro - chamadas PM2.5.

 

"Quando as pessoas inalam o ar poluído, as partículas muito pequenas, o PM2.5, migram dos pulmões para o sangue e vasos sanguíneos, causando inflamação e estresse oxidativo grave, que é um desequilíbrio entre os radicais livres e oxidantes no corpo que normalmente reparar danos às células", disse o pesquisador Thomas Munzel, do University Medical Center da Johannes Gutenberg University, em Mainz.

 

"Isso causa danos ao revestimento interno das artérias, o endotélio, e leva ao estreitamento e enrijecimento das artérias. O vírus COVID-19 também entra no corpo através dos pulmões, causando danos semelhantes aos vasos sanguíneos, e agora é considerado ser uma doença endotelial", disse Munzel.

 

De acordo com o relatório, “Uma lição de nossa perspectiva ambiental da pandemia COVID-19 é que a busca por políticas eficazes para reduzir as emissões antrópicas, que causam tanto poluição do ar quanto mudanças climáticas, precisa ser acelerada. A pandemia termina com a vacinação da população ou com imunidade de rebanho por meio de infecção extensa da população. Porém, não existem vacinas contra a má qualidade do ar e as mudanças climáticas. O remédio é mitigar as emissões”, afirmaram os pesquisadores.

 

"A transição para uma economia verde com fontes de energia limpas e renováveis ​​promoverá tanto o meio ambiente quanto a saúde pública local, por meio da melhoria da qualidade do ar e globalmente, ao limitar as mudanças climáticas", concluiu a equipe.

 

O estudo foi publicado online em 26 de outubro na revista Cardiovascular Research.

 


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